A vitória de Ariane Monticeli no Ironman Brasil 2015 aqui em Florianópolis fez valer cada centavo gasto e cada minuto acordado ontem.
Dona de uma poderosa corrida, a nossa Mirinda Carfrae "tupiniquim" mandou nada menos do que 2'56"28 na maratona para simplesmente destruiu os sonhos estrangeiros pelo posto mais alto do pódio, pelo menos nessa edição de 2015.(convém lembrar que "tupiniquim", no português coloquial, costuma ser usado como sinônimo de brasileiro, sem nenhuma conotação pejorativa).
A torcida ajudou, o percurso idem.
A torcida ajudou, o percurso idem.
Os retornos proporcionaram que a torcida se aglomerasse perto do Il Campanário, no centro do Jurerê Internacional, e fizessem Ariane cada vez mais acreditar que daria.
Ari foi a 10a nadadora da elite a sair da água e começava ali uma perseguição implacável que só iria durar pouco menos de 4 kms para a "finish line" que colocou a gaúcha no seleto time das mulheres que completaram um Ironman sub-9 hours.
Com um ciclismo consistente, se manteve distante do pelotão principal sem deixar que as líderes estrangeiras disparassem na liderança.
A americana Haley Chura, dona de uma poderosa natação ( top 20 'overall' ) manteve sua consistência com 4'57" no pedal para entregar a bike na frente e nada menos do que 12 minutos à frente da brasileira.
Com um ciclismo consistente, se manteve distante do pelotão principal sem deixar que as líderes estrangeiras disparassem na liderança.
A americana Haley Chura, dona de uma poderosa natação ( top 20 'overall' ) manteve sua consistência com 4'57" no pedal para entregar a bike na frente e nada menos do que 12 minutos à frente da brasileira.
Ariane foi implacável. A cada posto de controle e acompanhando a prova pelo Ironmanlive era possível perceber que seria o dia dela. A vitória estava distante mas tudo era possível.
As estrangeiras sentiram o forte pedal da líder e sofreram para manterem uma corrida que pudesse lhes dar a vitória.
As estrangeiras sentiram o forte pedal da líder e sofreram para manterem uma corrida que pudesse lhes dar a vitória.
No km 21, no meio da maratona, Ariane já havia descontado mais da metade da diferença e a vitória já era algo que se delineava na mente dos torcedores.
E brasileiro vibra quando vê um guerreiro avançando.
E foi assim.
No km 33 ela engoliu Elizabeth Lelys, no 37 foi a vez de Amanda Stevens sentir a pressão da brasileira (depois as posições intermediárias ainda se inverteram) e então foi só administrar a diferença de pouco mais de um minuto para as concorrentes e comemorar.
E brasileiro vibra quando vê um guerreiro avançando.
E foi assim.
No km 33 ela engoliu Elizabeth Lelys, no 37 foi a vez de Amanda Stevens sentir a pressão da brasileira (depois as posições intermediárias ainda se inverteram) e então foi só administrar a diferença de pouco mais de um minuto para as concorrentes e comemorar.
Com 8'59"08 ela simplesmente levantou e incendiou a torcida em um dia de temperaturas favoráveis para a quebra de recordes.
Sou fã mesmo. Ariane é minha amiga e tem "sangue nos olhos". E é disso que o triathlon brasileiro está precisando.
Na longa distância, temos uma nova rainha.
Então, aqui em Floripa, em 2015, "God save the Queen".
Na longa distância, temos uma nova rainha.
Então, aqui em Floripa, em 2015, "God save the Queen".
Parabéns, minha amiga ... A cavalaria funcionou .... !!
Cy'a !!
Cy'a !!
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