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terça-feira, 30 de agosto de 2016

O apoio das mãos sobre o guidão no ciclismo indoor






Todos nós, professores de ciclismo indoor, seja ele especificado por qual nomenclatura quiserem dar ( Cycling, Bike indoor, Spinning®, etc ),  deveríamos tomar um cuidado todo especial com nossos alunos, PRINCIPALMENTE na observação de sua postura durante a execução dos movimentos realizados durante a aula, independente da forma como ela é conduzida.
Nossa formação privilegia acima de tudo a busca da informação constante para a proteção e longevidade do treinamento de todos e não apenas o bem-estar exagerado e sem objetivos concretos.

No tocante a pegada de guidão, deveriam ser observadas sempre e com cuidado excessivo as pessoas que insistem em realizarem hiperextensão ou hiperflexão de punho, evitando-se assim a sobrecarga desnecessária de força sobre as pequenas articulações interfalângicas e metacarpofalângicas e posteriores lesões por sobrecarga de esforço.

Nossas bicicletas oferecem em geral seis ajustes de altura de guidão para facilitar o apoio das mãos dos alunos sobre o mesmo e a sua relação direta com o conforto na pedalada e que devem ser motivos de atenção extrema da nossa parte, profissionais da modalidade.

Interessante, na medida do possível e para a prevenção de lesões tardias, que seja observada a pegada de APOIO no guidão com as pregas transversais e longitudinais da face palmar, evitando o uso das pregas digitais e cárpicas, favorecendo assim a neutralização dos desvios padronais de extensão ou flexão de punho. (a foto representa a forma errada de se apoiar sobre o guidão).


Cabe lembrar que essa pegada só será possível de ser entendida e aplicada se houver a conscientização do aluno que o ciclismo de academia é uma complementação e uma adaptação do ciclismo de rua, e embora a bicicleta esteja parada, as movimentações em cima dela devem obedecer a lógica do movimento natural de deslocamento da mesma, com o relaxamento de toda a região cervical e dorsal.

Mas isso é assunto para uma próxima oportunidade.
Agradecimento ao amigo e aluno Felipe Sanchez Cidral, que me deixou fotografar.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

RUNNING ( Ciclismo estacionário x Ciclismo Real )

A estratégia "RUNNING" no ciclismo estacionário, ou ciclismo de academia, ou indoor, é derivada do ciclismo de estrada, originada das escapadas em montanhas que os ciclistas realizam para fugirem do pelotão, ou para manterem uma cadência alta durante a escalada. Ciclistas de estrada tem características próprias dentro da equipe e os escaladores não são diferentes. Existem os escaladores que preferem cadência mais lentas e os que aceleram mais. Hoje o que determina a qualidade da escalada de um ciclista é a quantidade de watts produzidos durante o tempo de execução da mesma. As bicicletas estacionárias mais modernas possuem equipamentos em seu guidão capazes de medirem a produção de watts, a frequência cardíaca de realização do exercício, a cadência do movimento da pedalada e outros tantos segmentos. O importante é a adaptação e a forma como se utilizar o RUNNING em um treino indoor. Ao contrário do ciclismo profissional de estrada, normalmente alunos de academia não possuem uma condição física invejável que permita o professor exigir execuções da técnica por longos períodos. Por isso, ao utilizar a técnica de RUNNING em uma subida, certifique-se de proporcionar ao seu aluno segurança no movimento evitando que o mesmo fadigue precocemente seus músculos ao ponto de interromper o exercício. Promova pequenos estímulos de 20 ou 30 segundos intercalando com a continuidade da subida sentado no banco. Utilize músicas de rpm que se adequem á situação proposta ( aproximadamente 90 rpms, por exemplo ) e seja sempre prudente. Bons treinos !