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terça-feira, 3 de novembro de 2015

POSICIONAMENTO NAS PROVAS DE CONTRA O RELÓGIO

O que vemos atualmente nas provas de ciclismo e triathlon são profissionais atacando a parte dianteira da bicicleta em um posicionamento extremamente agressivo.
Tendência ou não, todos com a extensão quase completa do joelho na fase descendente do ciclo da pedalada com a regulagem da altura do banco no limite.

Avançam o banco em sua máxima possibilidade, alcançando angulações acima dos 80o graus em relação ao eixo do pedal, o que possibilita que, quando em em sua extensão máxima de joelho, a outra perna em sua máxima flexão coloca o dorso do pé atrás da linha máxima posterior do quadril, aumentando em eficiência a produção de potência no último quarto descendente da pedalada direcionando o eixo do ciclo da pedalada não apenas para a frente mas angulando-o também para baixo, diminuindo o arrasto aerodinâmico.


A diminuição da flexão do joelho na extensão máxima do pedal na fase descendente proporciona menor utilização de carga sobre a musculatura dos glúteos, preservando-a em grande parte para a corrida.





O segredo está em equilibrar a diminuição da área de contato da parte traseira da bike com o solo no início do ciclo ascendente da pedalada com a pressão máxima na frente da mesma na fase final descendente, gerando deslocamento máximo com a potência utilizada.


Dica ... quem tem a possibilidade de treinar adequadamente para uma prova de longa distância, deve privilegiar SIM as regulagens na bike com uma abordagem agressiva.


Deve-se treinar absurdamente o fortalecimento e estabilização central (Core).
Estudos apontam que as lombalgias afetam até 80% da população mundial e é preciso preservar as estruturas envolvidas em todo o esforço da pedalada.


Regulagem com base no conforto apenas para quem não consegue treinar adequadamente os longos braços de cada modalidade durante a fase de preparação.