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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PASSEIO AQUÁTICO DA VIRADA



Sol, mar calmo e temperatura agradável.
Com esses ingredientes apropriados foi realizado mais um encontro em caráter informal, entre triatletas, nadadores e esportistas em geral da nossa região, para mais um Passeio Aquático de final de ano.
Idealizado por Jorge Nauslauski, um veterano nadador da cidade, o evento contou com a colaboração do Corpo de Bombeiros para a segurança do trajeto, da Ironlife Assessoria Esportiva que cedeu suas tendas e repositores energéticos (SUUM) e da UTBS (União dos Triatletas da Baixada Santista), que colaborou com frutas à vontade e apoio logístico.
O encontro aconteceu na Praia do Embaré, e o percurso foi de aproximadamente 2.600 metros, com os nadadores seguindo em direção ao Farol situado no meio da Baía de Santos e retornando à praia.
Aproximadamente 150 atletas participaram da confraternização, demonstrando inclusive espirito de solidariedade com a doação de alimentos que foram arrecadados e serão destinados ao Fundo de Solidariedade da Cidade de Santos.
Agradecemos a participação de todos que estiveram presentes e deixamos desde já o convite para mais uma edição no dia 31/12/2011.
Um Feliz Ano Novo à todos !
São os votos dos atletas e esportistas da região.

domingo, 19 de dezembro de 2010

BETINHO NÓBREGA


O esporte de Santos está entristecido e em luto no dia de hoje !!
A cidade de Santos sofrerá com uma perda irreparável !!
Um grande cara, um grande amigo, um admirador do esporte ...
Betinho Nóbrega, você é (nunca poderemos dizer foi) um grande cara !!
Nos fará muita falta, mas o reino de Deus te receberá com festa !!
Que a luz da magnitude de Deus te proteja ao lado dele, meu amigo !!
E nos acompanhe sempre, de onde você estiver !!!
Tenho certeza de que, onde quer que sua alma esteja agora, gigante do jeito que é, nos quer feliz de ter compartilhado da tua companhia por um bom tempo !
Descanse, meu velho ... sua batalha foi árdua !!
A vida continua !!
Grande abraço e até breve !!

"" O inimigo do bom é sempre o melhor ""


Relato dos acontecimentos de 11/12/2010 pelas estradas da Baixada Santista.

A PARTE BOA
- É sempre muito bom encontrar os amigos para sair despretensiosamente pelas estradas da vida de bicicleta, combinando um pedal longo, de algumas horas de boas conversas e ritmo confortável.
O combinado foi esse ... e lá partimos todos nós, como combinado, no INSS da linha amarela às 8h em ponto ... Eu, o Fricke, o Ray, a Ana Paula, Luiz Lopes, Bordallo Vovôlverine, Motta, Danger, Tigrão e mais uns aeeee ...
Tudo muito bem ..subimos a balança num ritmo quase frenético, acima de 20km/h (até eu me surpreendi com minha condição boa para subida), descemos e fomos em direção à Itanhaém .... sol bombando forte, mais de 31ºC, sem vento, e quando chegamos em Itanhaém, já eram quase 60 kms rodados e sempre acima de 34km/h ... tranquilo !
Nos abastecemos para a volta ... alguns com água, outros com Coca-Cola, uns no pão de cará, outros no gel ...
Subimos nas bikes e retornamos ...
Logo no início, após uns 15 kms de volta, dessa vez o raio que quebrou foi na minha roda da frente ... merda !! Mas paramos rapidinho, eu tirei um pouco da empenada que deu e continuamos, só que a essa altura o pelote foi embora .. Ficamos só eu , o Fricke, o Motta e o Ray ...

A PARTE RUIM - Já estavamos com 103 kms rodados, já havíamos passado a Curva do "S" e resolvemos ir para a Ponte Pênsil pela Via Expressa. Tudo corria bem, mas uns 2 kms após passarmos a Delegacia de Policia da Vila Tupy, 3 VAGABUNDOS armaram o bote para tentar nos assaltar.
Para quem não conhece, a Via Expressa é uma pista elevada para que a passagem de carros seja feita por baixo em viadutos ... Num desses viadutos, quando chegamos no alto, eles já estavam no mato subindo para nos pegar ... Paramos e a uns 50 metros deles, viramos nossas bikes na contra-mão para fugir ...
Nisso, como Deus está sempre com os justos e honestos, coincidentemente vinha um microônibus da Policia Militar repleto de soldados!
Balançamos os braços pra eles que nos viram na estrada apavorados e rapidamente desceram pela pista atrás dos vagabundos. Dois fugiram e um foi preso em flagrante, com uma bike Alfameq, com quadro de alumínio, aros e pneus de primeira e cambios Deore. Tudo velho, mas de primeira.
Evidentemente que SUBTRAÍDO de alguém de bem que já fora roubado.
Tentei sentar a mão no MALA, mas fui impedido corretamente pelos policiais.
Depois o Danger voltou e nos encontrou e comentou que eles já haviam tentado roubar os ciclistas que iam à frente, com uma madeira que poderia ter causado um estrago. Atiraram no Fricke, mas graças a Deus não machucou ele.
A PARTE CATASTRÓFICA, PÉSSIMA, DESAGRADÁVEL, DEPLORÁVEL - Não vou me estender muito nesse comentário ... Fomos todos pra delegacia e , quando chegamos, não havia NENHUMA ocorrência. Nós eramos os primeiros.
Foram exatos 4h16min de espera impaciente por um boletim de ocorrência envolvendo ciclistas e um LADRÃO MENOR DE IDADE, de 15 anos.
A mãe do mala foi chamada, ficou lá na delegacia chorando, e os investigadores, ou escrivãos, sei lá, todos ali fazendo MERDA NENHUMA, esperando a boa vontade do delegado em fazer logo toda a parte que cabia a ele.
No final, fomos embora com a cópia do boletim de ocorrência sem saber exatamente o que vai acontecer.

CONCLUSÃO - Penso eu (e é um pensamento meu e de alguns que estavam comigo) e duvido que alguém consiga me convencer do contrário, mas penso eu que está aí o motivo de tanta gente deixar pra lá a tentativa de lavrar um simples boletim de ocorrência.
Mais de 4 horas numa delegacia não é tolerável. Eles olhavam para nossos olhos com aquele pensamento dentro da mente deles, sabe ??
"" - Ahh, esses babacas na estrada se divertindo e nós aqui nos fudendo nesse calor ?? Vamos dar uma bela de uma canseira neles !! ""
E foi isso o que aconteceu ...
NOTA ZERO PARA AQUELA DELEGACIA DE POLICIA .
Nos trataram como uma frase daquela musica da Legião Urbana, sabe ??
Parecia que eramos soldados pedindo esmola.
NOTA ZERO

O AGRADECIMENTO - Nota dez para todos os soldados e os dois tenentes e viaturas da POLICIA MILITAR que fizeram um trabalho exemplar e prontamente nos auxiliaram para prenderem os marginais (infelizmente, dos 3 apenas 1 foi preso em flagrante).
Um OBRIGADO DE CORAÇÃO à toda a corporação da Policia Militar pelo comportamento exemplar e profissional no dia de hoje !!

sábado, 5 de junho de 2010

Short Distance YPS Santa Cecilia TV


Aconteceu no último dia 23 de maio, na praia dos Milionários, canto do Ilha Porchat, em São Vicente, a segunda etapa do Circuito Santa Cecilia TV de Short Triathlon. Pela primeira vez a distância foi aumentada para a metragem Short, já que nas etapas anteriores prevaleceu a distância Sprint (500 / 15 / 3).Foi a minha re-estréia nas competições após 5 anos parados em virtude de lesões e compromissos profissionais que me impediam de continuar no esporte.
Foi simplesmente sensacional.Mesmo com todas as limitações físicas que o peso ainda me impõe e a lesão em meu joelho esquerdo (rutura parcial do menisco), penso que realizei tudo dentro do planejado, conseguindo o segundo lugar na minha faixa etária de idade (45-49 anos).
Evidentemente que a tensão antes da largada tomava conta de meus batimentos cardíacos, embora eu me sentisse muito à vontade e sem nenhuma pretensão de disputas por colocações, o que me trouxe um sabor especial após a conclusão da prova.A entrada na água para a etapa de natação foi assustadora. Sem ritmo de prova durante anos, resolvi dar um sprint como antes e após aproximadamente 150 metros nadados o ar insistia em não aparecer na minha respiração. Foi extremamente dura a etapa de natação, o que pra mim foi uma surpresa, porque a natação é a minha modalidade preferida e onde me saio melhor.Ainda assim, realizei uma natação dentro de minhas expectativas, saindo muito na frente dos adversários diretos.
O ciclismo foi show ... pedalei próximo de 32 minutos, o que deu uma média de aproximadamente 38km/h, num circuito de menos de 4 kms, com muitas freadas e arranques, e ainda mais com a chuva insistente que caiu durante toda a prova. Foi a parte de destaque da minha prova.A corrida foi o grande diferencial negativo. As fotos mostraram que eu ainda estou muito pesado para competir distâncias menores e o tempo de corrida (20'28 para 5 kms) mostrou que tenho muito a evoluir ainda em velocidade.No geral, foi uma felicidade só poder participar novamente com os amigos daquilo que mais gosto de fazer que é competir triathlon e poder dar um grande beijo na minha mãe antes da chegada.Fiquei muito feliz, apesar das dores no final do dia, mas nenhuma dor em meu joelho me impediu de completar bem a prova.
Apesar de uma avaliação empírica, porque não estava monitorando meus batimentos com o Polar, creio que trabalhei sempre acima dos 90% da FCM, porque foi descomunal a força usada para manter a posição na corrida. Apenas um atleta me passou, embora eu tenha corrido muito mal.Fiquei feliz.
Agora é dar continuidade nos treinamentos para o Meio-Ironman de Ubatuba no final de junho e tentar reduzir ao máximo o peso em excesso.
É isso.
Por enquanto ..rsrsrsrsr

domingo, 9 de maio de 2010

E esse é o meu novo brinquedinho !!!

Meio-Ironman de Ubatuba


Resolvi no início dessa semana encarar um novo desafio.
Voltar a competir em provas de longa distância de triathlon.
Após realizar um treinamento excelente com minha nova bicicleta de TT, achei que era hora de tentar novamente as competições.
A prova escolhida foi o Meio-Ironman de Ubatuba, organizado pela Cia de Eventos, do Célio Baliero, no final de junho, dia 27.
Tenho absoluta certeza que terei dificuldades imensas em cumprir esse novo desafio, porque tenho problemas sérios em meu joelho esquerdo que precisa de uma cirurgia reparadora do menisco, mas como não tenho sentido dores nas corridas mais curtas, resolvi arriscar.
Tenho feito treinamentos de natação muito intensos e satisfatórios na velocidade, e durante a semana tenho alguma dificuldade em treinar ciclismo, mas tenho corrido todos os dias no mínimo 5 km, e sempre depois das aulas de spinning que dou. Portanto, é um treino de transição muito bom durante a semana e tem sido vários treinos.
Postei acima meu início dos treinamentos. Essa foi apenas a primeira semana.
Serão 8 semanas de treinamentos, e meu objetivo mais importante nem é o de estar fisicamente preparado, pois tenho seguido uma rotina de treinamentos bem legal.
Meu maior problema mesmo é diminuir drasticamente meu peso.
Não estava preocupado com alimentação e peso, mas agora é o mais importante.
Bem, é isso.
Vamos ver essa semana como vou me comportar.
Escrevam !!

domingo, 2 de maio de 2010

Voltando aos poucos !!


É incrível poder realizar novamente aquilo que nos dá tanto prazer.
Evidentemente que ainda não encontro nem com 50% da minha melhor forma física, e dessa vez acredito que voltando aos poucos posso dar melhor continuidade aos treinamentos e competições.
Depois de quase 15 dias com minha nova bike Felt S22 TT aqui em casa, prontinha para ser usada, e lendo as postagens de todos os meus amigos em blogs, orkut, facebook e outros aplicativos de interatividade, fiquei maluco com a possibilidade de andar novamente na estrada.
Combinei com a galera (e confesso que acreditava que não acordaria) de nos encontrarmos nesse último sábado (01 de maio) na balsa às 6 da manhã.
Sem dizer que, para isso, eu precisaria levantar às cinco, porque de São Vicente até a balsa o trajeto já inclui quase 13 kms ... mas tudo bem !
Acordei bem disposto e lá estava eu como o combinado. Triste que o CB e o Dragão, velhos parceiros não apareceram, mas estavam o Brunão Chinarelli, o Toscano, a Veronica Martins, o Leandro Stipanish, o Maneco e mais alguns malucos que iriam treinar um longão pro Ironman que se aproxima.
Foi show.
Embora meu pensamento incluísse apenas 60 ou 70 kms, no máximo, me empolguei e fui com a galerinha até o Manolo, num ritmo que eu acreditava que não aguentaria. O vento estava nas costas na ida, então aquela velocidade acima de 35km/h não era de todo verdadeira, porque teriamos a volta. Ai, ai, ai .... mas tudo bem.
Depois de uma breve parada para arrumar o pneu do Toscano, continuamos nossa jornada. Eu e a Veronica paramos no Manolo, e a galerinha Ironman seguiu, porque o treino deles seria muiiiiiiiiiiiito maior !!
Bem ... após uma breve parada e um café duplo show de bola, voltamos eu e a Vevê num ritmo um pouco mais confortável, até porque do Manolo (Bertioga) até as subidas do Caruara, o terreno engana num aclive leve mas chato, muito chato, e ainda mais porque nossas previsões se concretizaram e um ventinho contra insistia em nos fazer pedalar com mais aplicação de força no pedal.
Mas eu estava motivado com a nova bike. Até as subidas do Caruara e depois a da bica eu fiz com bastante decisão, sem diminuir muito o ritmo. Evidentemente que o batimento acusava que as pernas, em algum momento, reclamariam. Mas no final deu tudo certo e após passarmos pela subida da bica, seguimos rumo ao final do treino.
Porém, ao chegarmos no final da Rio-Santos, não encontramos ninguém para passarmos a famosa "faixa de gaza" juntos, então retornamos e giramos mais leve até quase a bica novamente, quando encontramos o Gabriel (Gama Assessoria) e seus alunos e voltamos juntos.
Bem, quando saímos da Rio-Santos e entramos na Piaçaguera, eu me empolguei e ditei o ritmo, sempre acima de 40 km/h.
E, no final, antes da lombada eletrônica da entrada do Guarujá, um tiro rápido de 2 kms, acima de 47km/h, pra fazer as pernas doerem de verdade mesmo.
Evidentemente que ninguém veio junto, mas todos ficamos ali, por perto, fazendo força.
Realmente, para um primeiro treino de ciclismo, após mais de 4 meses parado, foi excelente. No final, no Cateye, 121 kms, com média de 30,2km/h (baixa, mas consistente na estrada) e as pernas bem doloridinhas .
Só espero voltar aqui com mais frequência para comentar meus próximos treinamentos.
Fiquei empolgado com o sábado.
E espero que a galerinha gigantesca que passava por nós na estrada esteja bem sucedida também em seus treinamentos pro Ironman. Porque eu estarei lá, pelo menos pra acompanhar.
É isso.
Até a proxima.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Bons tempos de Long "Jungle" Distance

Natação 2.6 km / Ciclismo 120 km / Corrida 28 km


15 de junho de 1997.
Essa foi a data a qual foi realizada a prova 2/3 de Ironman de Porto Seguro, única prova na América Latina classificatória para o Ironman do Hawaii na época.
Com organização da empresa do nadador Djan Madruga, a prova, na época, tinha requintes de primitivismo.
Não haviam ambulâncias para socorro imediato em caso de acidentes, e as motos de acompanhamento do trajeto de ciclismo escoltavam mais os ciclistas da frente do que amparavam os meros mortais da prova.
Naquela época, treinavamos em uma grande equipe de amigos de verdade.
Eu, Percival, Marcela, Naldo, CB, André Pucinelli, Nelma Raizer, Marcio Baianinho (que hoje é ultramaratonista), a galerinha da equipe do Biller, Tadeu Condotta que trabalhava na época comigo no Banco Real, o Raymundo Ilek, que estava estreando em provas longas, etc ...
Fomos todos de Transbrasil, e estavamos todos receosos. Seis meses antes, em outubro de 96, havia caído o avião da TAM em São Paulo, e a galera tremeu geral.
Ficamos todos em Porto Seguro no Hotel Solar do Imperador, na parte alta da cidade, um 4 estrelas muito bacana.
Com muita diversão, chegamos 3 dias antes da largada da prova, e conseguimos nos aclimatar bem às condições de Porto Seguro.
No dia da prova, o nascer do sol avisava que o dia seria intenso e quente.
Foi uma das provas mais malucas que eu fiz em minha vida. Poderia aqui me concentrar no relato de todos, mas vou resumir minha participação.
Sai bem no bloco da frente, nadando ao lado do Ken Glah e do Leandro Macedo, mas ao cruzar a escuna em alto mar, por volta de mais ou menos 1000 metros, desviei um pouco pra direita porque o ritmo dos profissionais era intenso.
O Garzon passou por mim, junto com o Barcellos , Roberto Lemos e a Jan Wanklin, na época esposa do Ken Glah.
Acabei nadando na esteira desse grupo de atletas e me posicionei bem, saindo em 10º da água, entre 174 atletas. Não houve distinção de largadas. Todos largaram juntos. O Galindez saiu logo atrás de mim. Para apenas pontuar, ele teve uma indisposição estomacal durante toda a noite, e parou a prova perto do km 50 do pedal.
Na época, eu fazia excelentes treinamentos de ciclismo, e competia nas provas de ciclismo da Liga Santista, o que me dava uma bagagem para suportar o extremo de força de provas de endurance. Quer dizer, eu acreditava nisso. Mas Endurance "é mais embaixo".
Até o km 90, eu vinha com uma excelente média de 35km/h, e me posicionava entre os 30 primeiros do pedal, pedalando bem próximo do Mosquito. Mas eis que uma câimbra daquelas que são bem comuns se tratando de Silvão tomou conta de minhas coxas, e eu fui ao chão.
Não quis nenhum tipo de suporte externo, porque não queria ser desclassificado. Fiquei ali, durante longos 20 minutos, vendo um mundo de triatletas passarem por mim.
Quando eu já me levantava pra tentar pedalar "intermináveis" 30 kms, passou o Percival e a Marcela por mim.
Finalizei o ciclismo depois de quase 4 horas, com uma média horrível de 30,5 km/h.
Me senti o pior dos atletas naquele momento. E ainda tinham 28 kms para "correr".
Digo, andar.
Foram 3h36 minutos de interminável caminhada em busca da linha de chegada. Lembro que na época alguns atletas ainda vinham piores do que eu. Acredito que uns 20 ou 22 atletas completaram depois de mim. Não fui o último.
Mas me recordo que a estrutura da prova do Djan era péssima, não havia água nos postos de abastecimento, nem nas tendas de transição. A área médica era uma piada.
São guerreiros aqueles que se arriscavam a competir em Porto Seguro.
E, no ano seguinte, 98, a prova se tornou Ironman. Eu fui um dos que não arriscou se inscrever em tamanha loucura.
Fazer uma prova da intensidade e duração de um Ironman requer um mínimo de suporte por parte dos organizadores. Os atletas de hoje tem uma estrutura invejável, se comparadas com as daquela época. Mas mesmo assim é um tempo saudoso.
Foi uma delícia pontuar essa prova que foi uma das mais difíceis provas em que eu me inscrevi.
Relembrar momentos tão intensos nos remete a recordações que nos fazem acreditar em retomar treinamentos e experimentar um pouco mais provas de triathlon.
Que os Deuses do Olimpo protejam a todos que participarão do Ironman em Floripa esse ano.
Em especial, a galera numerosa de Santos que estará em peso em maio por lá.
É isso !
Até a próxima.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Everaldo Marques


" Quem perde fica perdido na História ".


Foi uma satisfação assistir na noite de hoje na ESPN (só não sei se foi reprise ou apresentação) a entrevista do "Juca entrevista" com o jornalista e locutor esportivo Everaldo Marques, dos canais ESPN.
Everaldo é o narrador oficial dos eventos esportivos norte-americanos (Basquetebol americano, Futebol americano, etc), além de, ao lado de Celso Anderson, apresentar o Tour de France, tradicional evento de ciclismo que acontece anualmente naquele país.
Sou fã desse cara, que faz uma narração sem excessos e sempre pontua precisamente as dúvidas dos internautas que acompanham suas transmissões.
Lendo seu blog no dia de hoje, me deparei com esse tópico. "Quem perde fica perdido na História".
Concordo plenamente com ele.
Quem se recorda quem foram os dez atletas, por exemplo, que chegaram na frente do Ironman Brasil do ano passado ?
Quem se recorda de todos os vice-campeões das corridas de Fórmula-1 do campeonato de 2009?
Verdadeiramente, o campeão carrega algumas glórias especiais e, entre elas, a da perpetuação de seu nome.
Por isso talvez valha a pena sempre buscarmos o melhor desempenho possível em todos os campos de nossa vida.
Talvez uma simples e emblemática frase como essa sirva para embalar nossos corpos mornos que insistem em não ferver.
Bem, é isso por hoje !!
Tento mas não consigo dar continuidade no blog. Talvez, à partir de agora, Everaldo tenha me motivado a ferver.
Até a próxima.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ironman Brasil 2010




Finish Line: Destination - HOME !!


Com essas palavras acima, o narrador oficial do vídeo de todos os Ironman do Hawaii até a versão de 98 dava início à narrativa da maior prova de triathlon do mundo.
E tudo começando novamente !!

Faltando aproximadamente 4 meses para o Ironman Brasil, em Florianópolis, já começo a visualizar alguma tremedeira entre aqueles que já estão inscritos para a maior prova de triathlon do Brasil.
Acompanhando eletronicamente as mensagens e as postagens através de páginas eletrônicas (Orkut, Facebook, Blogs, etc...) já começo a sentir a ansiedade de todos em busca da melhor preparação possível para o final de maio.
Sinto-me a vontade para afirmar que Santos é a maior delegação de triatletas que vão competir na Ilha de Floripa, perdendo apenas e, talvez, para São Paulo.
Nem o Rio de Janeiro envia tantos atletas para Floripa como a nossa querida cidade.
Observo que os atletas já tem manifestado algum aumento nas distâncias de treinamento.
Longas pedaladas de finais de semana, longas corridas pela nossa querida orla praiana, e assim por diante.
Confesso que ficaria um pouco mais contente que alguns mais experientes levassem um pouco mais a sério a prévia avaliação clínica e física, e que dispusessem de mecanismos fisiológicos mais precisos para que não disperdissassem tempo precioso em treinamentos desnecessários.
A ciência do esporte hoje está contribuindo diretamente para a otimização do treinamento, seja ele de curta ou longa distância.
Gostaria de ver os atletas postando seus valores fisiológicos de antes e depois dessa longa jornada de pré-prova que inclue para alguns quatro ou cinco meses de treinamento e para um tanto de outros, até um ano de dedicação plena e exclusiva.
Gostaria de saber precisamente de cada um o dia-a-dia de treinamento, e o quanto outras importantes atividades poderiam contribuir com uma performance mais abrangente no dia da prova.
Nadar 3.8 kms. Pedalar 180 kms. Correr uma maratona. Isso é o Ironman.
Preparar-se precisamente para a excelência de um resultado significa sessões de alongamento semanais. Musculação. Transições. Yoga. Descansos ativos, jogos de treinar, etc.
Quando digo excelência de resultado não digo vencer uma prova tão disputada.
Digo alcançar metas pré-estabelecidas com critério e rigor.
Alguns levam muito a sério. Outros nem tanto. Outros apenas brincam.
A seriedade, para mim, faz parte da rotina extensa do treinamento para uma prova de tamanho volume.
Porque, no tão esperado dia da prova, a imagem que mais marca minha mente em termos de diversão é a do grande e renomado Ironman José Renato Borges, o Mosquito.
Esse cara competiu sempre com o sorriso no rosto. Muitas vezes o via treinando com muita seriedade. Muita dedicação. Muito profissionalismo.
Mas, no DIA DA PROVA, o prazer de sentir toda a dedicação e empenho fluírem positivamente só traziam ao Mosquito um sorriso verdadeiro e que o conduzia sempre a linha de chegada com mais prazer, independente da dor.
Acho que é isso !!
Vamos todos pra Floripa.
Eu, para acompanhar a galera da Baixada Santista.
E, a galera, para passar por aquela tão sonhada linha de chegada.
Cada um ao seu modo, com seu propósito, com seu objetivo.
Isso é o Ironman.
Boa sorte a todos.
Foi dada a largada.