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domingo, 2 de setembro de 2012



Eu sou totalmente à favor de todas pesquisas e avanços que os equipamentos tecnológicos possam colaborar para a performance humana.
Mas eu gostaria que, ANTES de quaisquer ajustes de bicicleta que esses programas realizam ( BIKEFIT's), que os aplicadores dos testes fizessem "empiricamente" um ajuste visual em seus contratados e eM suas bicicletas para verem o quanto seus conhecimentos dos bancos a

cadêmicos nas disciplinas biomecânica, anatomia e cinesiologia podem de fato terem colaborado em sua formação profissional e se aproximam dos resultados científicos dos programas utilizados.
O olho humano é o primeiro componente da verificação da competência.
O primeiro !
A otimização dos resultados demanda não apenas a aplicação exata de todos as informações geradas pelos testes, mas sim uma prévia anamnese que deve ser levada em conta sobre as características de cada cliente.
Uma simples construção com materiais diferentes entre o monobloco do quadro e os compostos dos garfos podem ser o suficiente para comprometer todas as aplicações, por exemplo, se os ajustes forem feitos para performance e o cliente não for questionado se suas caracteristicas são competitivas ou de passeio.
É sempre importante levar em consideração que programas PODEM gerar desvios da padronagem de análise e nem sempre se comportarem adequadamente para alguns clientes, especialmente aqueles com muito tempo de ciclismo e que já desenvolveram assimetria de forças entre grupamentos anteriores e posteriores de MMII.
E por aí vamos.
Eu CONFIO sim em tecnologia avançada e desenvolvimento de softwares, mas em alguns casos, o conhecimento do corpo humano vai além da importância secundária.
Ele é fundamental.
Pensem nisso.

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